quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Silicone como uma bomba relógio

   A marca de silicone francesa PIP, que tanto tem dado que falar por ter vendido silicone defeituosa, lançou uma controvérsia.
   Imensas mulheres neste momento correm risco de vida pois aquele silicone pode rebentar a qualquer momento e se se espalhar pelo corpo torna-se fatal,
   As mulheres que puserem estas próteses mamárias vivem agora com medo e com o sentimento que têm uma bomba relógio dentro delas.
   O Serviço Nacional de Saúde decidiu cooperar com as pessoas que recorreram a implantes desta  marca e vão retirá-los. E aqui começa a discussão.Enquanto que há pessoas que concordam com esta acção, existem outros que não podiam discordar mais. Estes defendem que não é justo ajudar alguém que, deliberadamente, decidiu gastar alguns milhares só para aumentar o ego e melhorar a estética e que, agora que deu para o torto, vai resolver-se usando um serviço público pago por todos.
   Na minha opinião, elas devem ser ajudadas pois, se no início era uma questão de estética, agora deixou de o ser. Agora passou a ser um problema grave que pode levar à morte dessas pessoas e que, portanto, existe a obrigação de as salvar.

Uma tragédia nunca vem só

   Uma rapariga indiana de 12 anos suicidou-se com o objectivo de doar os seus órgãos ao pai e ao irmão, que se encontravam doentes.
   A situação tornou-se mais dramática devido ao facto de os pais só terem lido o bilhete onde a rapariga expressava os seus sentimentos, depois de terem cremado o seu corpo, acto que é tradição na Índia.
   Para que a morte da menina não fosse em vão, as autoridades resolveram ajudar esta família.
   Nesta história, no meio de tanta tristeza, podemos ver o amor incondicional e indescritível. Podemos ver também que a bondade existe e que, apesar da ingenuidade, as crianças conseguem ver muito para além do expectável.  

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cavaco Silva afirma que reforma não lhe chega

   O nosso querido Presidente da República afirmou que o que vai receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações “quase de certeza que não vai chegar para pagar as despesas” e relembrou ainda que não recebe “vencimento como Presidente da República.” Ora bem, eu também não me importava de exercer uma função sem receber vencimento, se tivesse uma reforma de 10 000 €.
   Ele ainda acrescentou que não faz "questão quanto a isso porque com certeza existem outros portugueses na mesma situação." Claro! ele não se preocupa porque há outras situações idênticas. Claro que há imensos portugueses que estão nesta situação, que ganham 10 000 € por mês e que esse dinheiro não lhe chega. Pois... não conheço. Conheço, sim, aqueles que ganham 500 € de reforma, ou até menos, e olhe... Tem de chegar!
   Por mais que isto até lhe viesse à cabeça, jamais o devia ter dito. Primeiro porque é um insulto para todos os portugueses que realmente estão em dificuldades e, também, porque se meteu numa grande "alhada", não conhecesse ele o povo português.

Está tudo louco

   Um rapaz foi, acidentalmente, colhido por um comboio, nos Estados Unidos da América. O impacto foi grande e dilacerou o corpo do rapaz. Uma das partes do seu corpo terá atingido uma mulher, provocando-lhe uma fractura no braço.
   Posto isto a senhora decidiu processar o rapaz... que está morto!
   A advogada da senhora afirma que era totalmente previsível que uma das partes do rapaz pudesse atingir alguém e que ele tem que pagar pelo que fez e conclui, portanto, que o processo tem toda a lógica de existir.
   Eu pergunto-me: sou só eu que acho que isto é uma loucura? O rapaz faleceu, a família está em sofrimento. A senhora foi a que saiu menos magoada nesta história e ainda quer ganhar um processo? Na minha opinião, a única coisa que ela devia ganhar era uma consulta num bom psicólogo. Ela e a advogada.

Preços baixos na Capital Europeia da Cultura

   2012 é o ano de Guimarães. A cidade berço vai mostrar-se à Europa e ao Mundo.
   A comunidade vimaranense está orgulhosa e expectante quanto à Capital Europeia da Cultura (CEC).
   Para além de todas as portas que este evento vai abrir e para além de tudo o que vai mostrar, a organização da CEC não descurou a situação actual do país. Atendendo à crise, os preços dos eventos serão preços low cost. Entre concertos, sessões de cinema, exposições, workshops, peças de teatro, e muitos outros, existem quatro tipos de preços: 0 €, 2 €, 5 € e 10 €.
   Nenhum dos eventos irá custar mais que 10 €. Pode dizer-se que são preços simbólicos, analisando a qualidade dos eventos.
   Para além destes preços low cost, existem ainda descontos para quem possui cartão Jovem e, no caso das sessões de cinema, para quem é sócio do Cineclube de Guimarães.
   A CEC resolveu também criar um cartão que terá o custo de 50 € e que oferece um desconto de 50 % em todos os eventos que irão realizar-se ao longo do presente ano.
   Estas medidas apelam, sem dúvida, a uma maior participação da comunidade. Visto que o país atravessa uma situação de crise, mas a vontade que as pessoas têm de se divertir e de viver bons momentos permanece , preços baixos parecem-me a solução perfeita.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Coca-Cola no seu melhor

   A marca de uma das bebidas mais vendidas do mundo, a Coca-Cola, tem dado cartas no que toca à publicidade e às técnicas de marketing que estabelece em recintos públicos, como escolas, por exemplo.
   O último exemplo que vimos foi o anúncio, que usou como suporte a televisão, onde podíamos ver frases de ânimo acompanhadas de imagens de crianças a cantar.
   Este anúncio teve muitas críticas que defendiam que este minimizava os problemas, que na realidade têm muita importância.
   Na minha opinião estas críticas não têm fundamento porque a ideia do anúncio, para além de vender o produto, claro, é apelar ao optimismo, à felicidade, ao lado bom da vida.
   E deixo aqui mais dois exemplos de técnicas de marketing fantásticas:




Jerónimo Martins na Holanda

   Nos últimos tempos, teve um grande impacto na opinião a deslocalização da sede da empresa Jerónimo Martins (proprietária dos supermercados pingo Doce), para a Holanda.
   A opinião generalizada desta operação é que se trata de uma atitude anti-patriótica, de iniquidade fiscal, e outras.
   Mas porquê este impacto se já 18 das 20 maiores empresas cotadas em bolsa (PSI 20), o fizeram?
   Por causa da profunda crise que atravessamos e por isso mais sensíveis a este tipo de atitude? Pela figura do empresário que passou a imagem de diferente; tem uma fundação com objectivos socais meritórios e tem tido frequentemente posições tidas como patrióticas?
   Ou ainda pela oportunidade que as oposições vêem para reafirmar a ética de uns e a falta dela nos seus adversários, à falta de uma discussão profunda e atempada, discute-se segundo agendas de mera oportunidade mediática.
   Porque se discute pouco a falta de homogeneidade fiscal no seio da comunidade europeia, permitindo que países coma a Irlanda e a Holanda tenham impostos mais baixos, promovendo a deslocação de sedes de empresas, quase numa lógica de paraísos fiscais?
   Porque é que os impostos não são pagos onde são gerados os produtos ou serviços que lhe dão origem, em vez das sedes das empresas? E isto acontece dentro dos próprios países, veja-se as empresas que têm sede em Lisboa, e cujas fábricas estão noutras regiões, em especial no norte.
   Em resumo esta notícia é importante, mas mais importante é que as notícias não sejam um produto de consumo, sujeitas tão só às técnicas de markting, dos interesses de grupos económicos e políticos.
   Seria bem mais importante a notícia que os legisladores estariam a reformular as leis que tornassem pouco atractivas estas deslocalizações.

Privacidade na Web

A internet é um dos meios mais utilizados, não só para questões profissionais, mas também, e cada vez mais, para fins lúdicos. Tendo acesso à internet é possível comunicar com qualquer parte do mundo, recolher informação, partilhá-la, e muitas outras coisas a um preço mínimo. É inegável que a internet traz muitas vantagens aos utilizadores. Mas há uma problemática que se torna cada vez mais preocupante: a privacidade na web.
Este tema já foi imensas vezes debatido e comentado, mas ainda existem indivíduos sem a consciência da sua existência. Certamente não podemos acusar a internet de ser um atentado à privacidade, sendo ela apenas uma ferramenta que dá azo às pessoas de partilharem o que desejam. Aqui cabe, isso sim, a consciência de cada um, a noção de que não se deve expor tudo da vida pessoal, pois estando na internet, nunca será algo privado, mesmo que haja uma opção que diga que sim.
E aqui, inevitavelmente, tenho de referir o Facebook, a grande rede social que está em voga neste momento. Lá as pessoas mostram a sua vida como ela é, ou então, como queriam que fosse. Postam-se fotografias, escrevem-se pensamentos e ideias, até aqui tudo bem. É positivo haver redes sociais onde se possa conhecer pessoas que tenham interesses em comum, que possibilitam criar empresas, etc. Tudo isso é positivo. Mas quando os utilizadores colocam lá fotos ousadas, informações sobre onde vivem, onde estão naquele exacto momento e o que vão fazer, aí torna-se perigoso, e muitas vezes não há noção disso. Há pessoas que colocam tudo sobre a sua vida no Facebook e quem diz Facebook diz qualquer outra rede social. Ora, isto já não devia acontecer pois já existe informação suficiente para as pessoas conhecerem os riscos desta atitude.
As pessoas têm de ter cuidado com as informações pessoais que partilham na web, pois nunca se sabe quem vai lê-las. Um dos muitos exemplos disto é o facto de as empresas pesquisarem o perfil dos seus empregados, ou futuros empregados, na web, para daí tirarem uma ideia de como é o seu caracter.
Posto isto, não é na internet que está o problema. O problema está em quem a usa, pois se for usada correctamente só pode trazer vantagens.